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  • Foto do escritorCarolina Schmitt Testoni

RESENHA: A RAINHA VERMELHA

SINOPSE: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso. Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.



A história é passada em uma sociedade dividida pela cor do sangue em vermelhos e prateados. A classe dos vermelhos, se diz respeito aos mais humildes, composta pelos trabalhadores, aqueles que são considerados inferiores, que não merecem respeito, aqueles que são menos que nada. Já os prateados são considerados Deuses. Especiais, poderosos e invencíveis. São os reis, rainhas, príncipes, nobres, são aqueles que comandam o reino e que decidem o destino. Como qualquer Deus poderia.


“Uma sociedade dividida pelo sangue. Um jogo definido pelo poder”

O livro é contado sobre a perspectiva de Mare Barrow, uma vermelha, uma ladra, que faz tudo por aqueles que ama. Tudo. Quando seu melhor amigo, Kilorn, torna-se um alvo de recrutamento do exército, Mare decide que os dois irão fugir, mas para isso, precisam de dinheiro, que eles não tem.


Envolvida em conseguir o dinheiro, ela se mete em uma situação que faz com que sua vida mude para sempre. Mare é uma vermelha, mas tem poderes, poderes de preteados. Para proteger o reino, os governantes inventam uma história, mudando completamente a verdade sobre Mare, que fica conhecida como Mareena, filha de um nobre prateado que morreu em batalha anos antes.


“Viraram-me do avesso, trocaram Mare por Mareena, a ladra pela coroa, trapos pela seda, vermelho por prateado. Está manhã, eu era uma criada; à noite, sou princesa - o que mais mudará? O que mais perderei?”

Agora dentro do palácio, Mare se envolve em diversas mentiras da corte. Em meio a um triângulo amoroso, ora com Cal, próximo da linha da sucessão, um príncipe general, forte, cativante e duro, ora com Maven, o segundo príncipe, que é sensível, acolhedor e frágil. Ela terá que fazer de tudo para sobreviver.


“Cresci me perguntando todos os dias se haveria comida suficiente para o jantar. Agora estou num palácio prestes a ser devorada viva”

O livro vai fluindo e Mare começa a aprender como controlar seus poderes. Ela se torna ainda mais forte e agora está destinada a salvar seu povo, com ajuda da Guarda Escarlate, um grupo rebelde que busca o reconhecimento e igualdade da sociedade. A luta é grande e difícil, mas pelo menos ela tem um prateado ao seu lado, um amigo, um confidente.


“Pensar que todos os prateados são maus é tão errado quanto pensar que todos os vermelhos são inferiores”

Confesso que esse livro acabou com toda a minha saúde mental. É um livro envolvente e impressionante. Passei a leitura desconfiando que algo ruim ia acontecer, mas a autora realmente me surpreendeu. Uma leitura fluida e com personagens muito bem feitos, me levaram a amar esse livro de Victória Aveyard.


A autora deixa milhões de coisas sem explicação que ao longo do livro vão se completando e impressionando o leitor, que passa o livro todo se surpreendendo e se envolvendo a cada página. Com certeza indico esse livro para quem gosta de uma boa reviravolta.


Mantenham os olhos abertos, prestem atenção aos detalhes, nem tudo é o que parece.


“Todo mundo pode trair todo mundo”


✩✩✩✩✩

Título: A Rainha Vermelha

Autor (a): Victória Aveyard

Editora: Seguinte

Páginas: 422

Ano: 2015


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